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Azul e Gol exploram fusão com troca de ações, relevam fontes

Azul e Gol exploram fusão com troca de ações, relevam fontes
(Foto: Divulgação/Gol).

As companhias aéreas Azul e Gol estão em fase avançada de negociação para uma possível fusão, conforme revelam fontes. As tratativas envolvem uma troca de ações entre Azul e a holding Abra Group, que detém elevada participação na Gol. Este acordo poderia permitir que a Azul expanda sua rede sem desembolsar grandes quantias de dinheiro, o que é um ponto positivo considerando o cenário econômico atual.

No acordo proposto pela Azul, a empresa não precisaria usar recursos financeiros, pois a operação seria realizada através de uma troca de participações acionárias. Uma das fontes envolvidas no processo explicou que esse tipo de transação não teria um impacto considerável na liquidez da companhia.

A realização dessa fusão depende de múltiplas aprovações. Os controladores, acionistas e credores das duas empresas precisariam dar seu aval, além dos órgãos reguladores do Brasil e de outros países onde as companhias operam. A fusão, se aprovada, reduziria o número de grandes operadoras no mercado brasileiro de três para duas, considerando ainda a Latam em atividade.

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Recentemente, a Azul fez uma movimentação estratégica ao contratar o Citigroup e a Guggenheim Partners para estudar a viabilidade de um acordo. As duas empresas exploram possibilidades enquanto a Gol passa por um processo de reestruturação de sua dívida, após enfrentar desafios financeiros exacerbados pelos altos custos de combustível.

Neste contexto, a Gol registrou um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos sob o Chapter 11, tentando renegociar cerca de US$ 2,7 bilhões em passivos de curto prazo. Esse movimento permitiu à companhia aumentar suas linhas de financiamento para US$ 1 bilhão, uma elevação em relação aos US$ 950 milhões anteriores.

Por outro lado, a Avianca, que também faz parte do Abra Group e entrou com pedido de Chapter 11 em 2021, mostrou uma recuperação financeira mais robusta. Os títulos da empresa geraram um retorno de 26% para os investidores no último ano, um desempenho bem acima da média de 6,6% observada em outras empresas latino-americanas.

A Azul e a Gol, ambas com operações extensas no Brasil, têm focos operacionais distintos. A Gol concentra-se mais em rotas de alto tráfego entre grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Já a Azul possui uma malha mais diversificada, alcançando uma variedade maior de destinos nacionais.

Até o momento, nem Azul nem Abra Group se pronunciaram sobre as negociações. A Gol também não respondeu aos pedidos de comentários. Os detalhes das discussões permanecem reservados, mas a expectativa é que novos desenvolvimentos possam ser anunciados em breve, à medida que as negociações prossigam.

A fusão proposta entre Azul e Gol é vista com otimismo pelas partes envolvidas, que acreditam na aprovação dos reguladores, apesar da redução na competição que poderia resultar no mercado aéreo brasileiro. A combinação das operações das duas maiores companhias aéreas do país poderia criar um player mais forte e bem posicionado para enfrentar os desafios do setor.

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