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Shein enfrenta regras mais rígidas na Europa para manter vendas

Shein
(Foto: Divulgação/Pexels)

A Shein, reconhecida plataforma de moda rápida, agora está sujeita a uma regulamentação mais rígida da União Europeia, similar a gigantes como Amazon e TikTok, conforme anunciado pela Comissão Europeia nesta sexta-feira (26). A empresa, que relatou mais de 45 milhões de usuários mensais médios na UE, agora é classificada como uma “plataforma online muito grande” (VLOP), exigindo conformidade com normas estritas de moderação de conteúdo, privacidade e segurança do usuário.

Regulações mais rígidas em vista

A partir de agosto de 2024, Shein precisará garantir que não haja produtos ilegais em seu site. Isso inclui a proibição de venda de produtos falsificados e itens que violam direitos de propriedade intelectual. Dentro de quatro meses, a empresa deve submeter um relatório de avaliação de risco detalhando as medidas para mitigar tais riscos. A Shein vende produtos próprios e atua como marketplace para vendedores terceirizados, mas enfrenta acusações de falsificações e violações de direitos autorais. Marcas como Oakley e Ralph Lauren processam a empresa por violação de direitos de propriedade intelectual.

Auditoria e conformidade

Um dos requisitos mais importantes é a obrigatoriedade de uma auditoria externa independente anual, custeada pela própria Shein. Este processo assegurará a adesão às novas diretrizes e a implementação efetiva de medidas corretivas.

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Impacto no futuro da empresa

Essas mudanças regulatórias surgem em um momento crítico para Shein, que está se preparando para uma oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos, após ser avaliada em US$ 66 bilhões. O cumprimento dessas novas normas será essencial para o sucesso futuro da empresa, tanto na Europa quanto globalmente, pois procura manter a confiança dos consumidores e investidores em um mercado cada vez mais preocupado com a legitimidade e a segurança dos produtos oferecidos online.

França x Shein

Em resposta aos crescentes impactos ambientais e sociais da indústria da moda rápida, a França aprovou um projeto de lei que visa regulamentar a publicidade e impor taxas adicionais às empresas de moda ultra-rápida, ou fast fashion. Aprovada unanimemente pela câmara baixa do parlamento em 14 de março, esta legislação é uma tentativa de conter as práticas prejudiciais associadas a gigantes do varejo on-line, como Shein e Temu.

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