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Justiça dos EUA investiga Tesla por possível fraude no Autopilot

Justiça dos EUA investiga Tesla por possível fraude no Autopilot
(Foto: Tesla Fans Schweiz/Unsplash).

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está investigando a fabricante de veículos elétricos Tesla por suposta fraude relacionada ao marketing de suas tecnologias de assistência ao motorista, Autopilot e Full Self-Driving (FSD). O foco é determinar se a empresa e seu presidente-executivo, Elon Musk, enganaram consumidores e investidores sobre as reais capacidades desses sistemas.

O Autopilot e o FSD assistem na direção, frenagem e mudanças de faixa, mas não são inteiramente autônomos. Apesar dos alertas da empresa para que os motoristas estejam sempre preparados para assumir o controle, os investigadores estão revisando declarações da Tesla que sugerem que seus carros podem se dirigir sozinhos.

 

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O caso, revelado inicialmente pela Reuters em outubro de 2022, apura se a Tesla cometeu fraude por meio de comunicações interestaduais ao fornecer informações potencialmente enganosas sobre os sistemas de direção. Promotores também avaliam se a empresa violou leis de valores mobiliários ao enganar investidores.

Além do Departamento de Justiça, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) também investiga a Tesla pelas representações feitas sobre os sistemas de assistência ao motorista. A SEC não comentou sobre a investigação.

 

Apesar de as investigações não confirmarem culpabilidade, os promotores analisam um vasto volume de documentos fornecidos pela Tesla. Segundo fontes próximas ao caso, ainda não se sabe quais declarações específicas estão sendo examinadas.

Em um vídeo arquivado no site da Tesla, o texto afirma que “a pessoa no banco do motorista está lá apenas por razões legais. Ela não está fazendo nada. O carro está se dirigindo sozinho”. Entretanto, um engenheiro da Tesla testemunhou, em 2022, que um dos vídeos postados não refletia as reais capacidades do sistema na época.

Elon Musk também postou em redes sociais que a Tesla pode “dirigir sozinha (sem intervenção humana) pelas ruas urbanas até as rodovias e encontrar uma vaga de estacionamento”. Em 2016, em uma ligação com jornalistas, ele afirmou que o Autopilot era “provavelmente melhor” do que um motorista humano.

Apesar do entusiasmo de Musk, o foco crescente na direção autônoma ocorre em um momento em que as vendas e lucros da Tesla estão em queda. A empresa tem reduzido custos por meio de demissões em massa e adiou o lançamento de um modelo de US$ 25.000.

O Departamento de Justiça busca provar que as alegações da Tesla cruzaram a linha entre marketing e declarações falsas, prejudicando consumidores e investidores.

O sistema Autopilot está ligado a vários acidentes fatais, o que motivou uma investigação da Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário (NHTSA) dos EUA. Em um caso recente, a NHTSA abriu uma investigação sobre a eficácia de um recall da Tesla que cobria mais de dois milhões de veículos com Autopilot.

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