Neste domingo (19), os argentinos decidem entre Sergio Massa, atual ministro da Economia, e o ultraliberal Javier Milei, para a presidência. Ambos enfrentam a tarefa árdua de reerguer uma economia fragilizada, com inflação acumulada em 142,7% até outubro. Milei promete dolarização e rompimento com o Mercosul, enquanto Massa sugere manter as políticas atuais.
O agronegócio, vital para a Argentina, busca alívio das taxações, dividindo opiniões entre os candidatos. A safra de 2022/2023 sofreu com a seca, impactando o PIB, mas projeções otimistas indicam recuperação para 2023/2024.
Leandro Gilio, pesquisador do Insper, destaca a necessidade de repensar intervenções no agronegócio, enquanto a quebra da safra em 2022 impacta o PIB. O cenário eleitoral incerto gera preocupações, especialmente sobre as relações com o Brasil e o Mercosul. Milei conquista apoio rural ao defender redução de impostos e maior liberdade para produtores. A safra projetada para 2023/2024 aponta para a recuperação, mas o desafio econômico persiste, com o resultado das eleições moldando o futuro argentino.
