O governo da China advertiu a Argentina sobre as consequências de encerrar parcerias após eleição de Milei. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, destacou que cortar laços com países como China e Brasil seria um “erro grave”. Milei, eleito presidente, criticou tanto China quanto Brasil em ocasiões anteriores, levantando questões sobre futuros laços comerciais.
Diana Mondino, possível ministra das Relações Exteriores no governo de Milei, mencionou que a Argentina não aderiria ao grupo Brics, desestimulando interações com China e Brasil. Essas declarações preocupam a China, que vê potencial nas relações econômicas com a Argentina.
Mao Ning afirmou que há grande complementaridade econômica entre China e Argentina, reforçando o desejo chinês de fortalecer relações para o desenvolvimento mútuo a longo prazo.
As declarações contundentes de Milei contrastam com a postura de Alberto Fernández, atual presidente, que elogiou a China como “verdadeiro amigo” e prometeu colaboração em instâncias como o G20 e o Brics. As tensões geradas por essas divergências preocupam o futuro das relações diplomáticas entre os países.
As afirmações controversas de Milei não se limitam às questões internacionais, incluindo opiniões sobre mudança climática e o papa Francisco, o que adiciona complexidade ao panorama político internacional.