Desde a adoção da Black Friday no calendário nacional em 2010, a expectativa para 2023 é de que seja a edição com maiores vendas. Conforme dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), espera-se que o evento gere um faturamento de R$ 4,64 bilhões, representando um aumento de 4,3% em relação a 2022. Eletrônicos, utilidades domésticas e móveis, somando R$ 2,33 bilhões, deverão ser responsáveis por metade desse faturamento.
No cenário competitivo do varejo, Magazine Luiza anuncia sua maior operação logística para a Black Friday, com expectativas de aumentar em sete vezes o volume de pedidos. Por outro lado, as Casas Bahia optaram por iniciar descontos desde 27 de outubro, mantendo os preços até o evento, oferecendo maior tranquilidade para os clientes.
Além da competição nacional, varejistas brasileiros enfrentam o desafio de concorrentes internacionais como Shopee, AliExpress e Amazon, que planejam estratégias agressivas para a data. Esta concorrência internacional, embora desafiadora, é uma realidade do ambiente de negócios, colocando as empresas brasileiras em uma disputa ainda mais intensa pelo consumidor.