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Louis Dreyfus adquire Cacique, maior exportadora de café solúvel

Louis Dreyfus adquire Cacique, maior exportadora de café solúvel
(Foto: Divulgação/Cacique).

A Louis Dreyfus Company (LDC), uma trading global de commodities de origem francesa, confirmou a compra da Cia Cacique de Café Solúvel, destacando-se como um dos principais movimentos no mercado global de café solúvel. A aquisição, cujos detalhes financeiros não foram divulgados, envolve 100% das ações da Cacique Café Solúvel.

Com sede no Brasil e fundada em Londrina, Paraná, a Cacique é reconhecida como a maior exportadora de café solúvel do país, operando duas unidades industriais. A planta em Londrina é uma das maiores do mundo, com capacidade para processar 70 toneladas de café por dia, enquanto a unidade em Linhares, Espírito Santo, produz anualmente 12 mil toneladas de café solúvel.

Este acordo não apenas consolida a posição da LDC como um importante player no mercado de café solúvel mas também complementa suas atividades no mercado brasileiro de café verde. “Este desenvolvimento está alinhado com a estratégia da LDC de diversificar os fluxos de receita por meio de linhas de produtos de valor agregado – neste caso, acelerando a expansão dos negócios de café solúvel da LDC, iniciada recentemente no Vietnã com a operação de café solúvel liofilizado da joint venture iLD Coffee Vietnam, para posicionar a LDC entre os maiores produtores de café solúvel do mundo”, disse Michael Gelchie, CEO da LDC, evidenciando a sinergia entre as operações das duas empresas.

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A LDC já tinha marcado sua presença no mercado de café solúvel com o início das operações da ILD Coffee Vietnam, uma joint venture criada com a Instanta Sp, capaz de produzir 5,6 mil toneladas de café solúvel por ano. A compra da Cacique reforça essa posição, com Ben Clarkson, chefe global de café da LDC, apontando para o potencial de agregação de valor ao produto no Brasil.

Com um faturamento de R$ 1,26 bilhão em 2023, a Cacique viu seu lucro líquido crescer 204,1%, alcançando R$ 82,9 milhões. A empresa possui uma história rica, sendo fundada em 1959 e iniciando suas operações efetivas em 1966, sob a liderança do empresário Horácio Sabino Coimbra. Hoje, a Cacique marca presença em mais de 70 países, consolidando sua posição de liderança no setor.

A transação entre a LDC e a Cacique está sujeita às aprovações regulatórias padrão e às condições habituais de fechamento, refletindo a continuidade do interesse das tradings globais de commodities em investir em ativos de produção. Esse interesse é motivado pelo desejo de consolidar posições de mercado e garantir margens de lucro mais altas, aproveitando os lucros recordes gerados nos últimos anos. A LDC, em particular, ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em lucros em 2023, beneficiando-se da volatilidade nos mercados físicos e derivativos agrícolas.

Essa é a segunda grande transação envolvendo a venda de operações de café brasileiras a uma entidade estrangeira em menos de um ano.

No mês de julho do ano passado, a JDE Peet’s, conglomerado com raízes nos Estados Unidos e na Holanda, responsável pelas marcas Café Pelé, Pilão e Café do Ponto no Brasil, consolidou um acordo para adquirir as divisões de café e chá do Grupo Maratá, propriedade do empresário de Sergipe, José Augusto Vieira.

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