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Prótese neural restaura movimento em paciente com Parkinson

A OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT, está explorando a possibilidade de desenvolver seus próprios chips de inteligência artificial.
Foto: Colin Behrens/Pexels

Bordeaux, França – Marc Gauthier, um homem de 63 anos diagnosticado com Parkinson precoce aos 36 anos, recuperou a capacidade de andar graças a uma prótese neural inovadora. Após anos de pesquisas e testes em animais, cientistas conseguiram restaurar seu movimento por meio de um implante cerebral.

Gauthier começou a enfrentar problemas de movimento e coordenação aos 36 anos, sendo diagnosticado com Parkinson precoce. Cientistas realizaram um duplo implante cerebral para tentar ajudá-lo. Um dos implantes é um gerador de dopamina, um neurotransmissor-chave no controle do movimento, enquanto o outro é um estimulador cerebral profundo nos gânglios basais, parte do cérebro responsável pela produção de dopamina.

Apesar de alguma melhora inicial, Gauthier continuou enfrentando quedas frequentes e bloqueios ao caminhar. Ele também tinha dificuldade em subir escadas. Há dois anos, o cientista espanhol Eduardo Martín Moraud implantou uma nova prótese neural em Gauthier, possibilitando que ele voltasse a andar normalmente, sem dificuldades.

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Martín, junto com o professor Grégoire Courtine e a neurocirurgiã Jocelyne Bloch, desenvolveu essa tecnologia após anos de estudos. Inicialmente testada em animais, a prótese neural se mostrou eficaz em restaurar a comunicação entre o cérebro e as pernas em macacos. Desde 2018, os testes em humanos têm apresentado resultados promissores.

A prótese neural foi adaptada para pacientes com Parkinson, estimulando eletricamente a medula espinhal de forma seletiva. Isso ajudou a corrigir os transtornos relacionados ao movimento causados pela doença. Gauthier agora utiliza a prótese por mais de oito horas por dia, podendo caminhar vários quilômetros sem dificuldades.

Os pesquisadores continuam refinando o projeto para ajudar mais pessoas com Parkinson. A empresa suíça ONWARD Medical está desenvolvendo eletrodos semelhantes aos usados por Gauthier para serem implantados em outros pacientes. Além disso, a equipe recebeu um subsídio significativo da Fundação Michael J. Fox para expandir o projeto, inserindo implantes em mais seis pessoas na próxima etapa.

Apesar dos desafios em padronizar os eletrodos devido à natureza variável do Parkinson, os cientistas estão otimistas quanto ao futuro do projeto. Se a segunda fase for bem-sucedida, eles planejam expandir o projeto para mais países e hospitais, oferecendo esperança a milhares de pacientes afetados pela doença de Parkinson em todo o mundo.

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