A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (26) a conclusão bem-sucedida da primeira perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste. A perfuração fica localizada na Bacia Potiguar da Margem Equatorial. O poço, que integra a concessão BMPOT-17, está situado a 52 km da costa do Rio Grande do Norte.
Após concluir a perfuração, a empresa comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a identificação da presença de hidrocarboneto no local, mas ressaltou que a viabilidade econômica ainda requer esclarecimentos.
Futuro
De acordo com a Petrobras, os próximos passos envolvem a realização de estudos complementares para obter informações geológicas adicionais da área. Os dados serão importantes para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as atividades de exploração na região.
A Petrobras destacou que a perfuração do poço exploratório em Pitu Oeste foi realizada com total segurança, seguindo rigorosos protocolos de operação em águas profundas. Portanto, demonstra a preparação da empresa para conduzir as atividades na Margem Equatorial de forma responsável.
Além disso, a companhia compartilhou informações sobre estimativas de reservas provadas de óleo, condensado e gás natural, que totalizaram 10,9 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em 31 de dezembro de 2023.
Reservas
A Petrobras informa que a maior parte dessas reservas (84%) consiste em óleo e condensado, enquanto os restantes 16% correspondem ao gás natural. Assim, a empresa continuou a trajetória de adição significativa de reservas em 2023, com 1,5 bilhão de boe adicionados, após ter alcançado a maior adição de reservas de sua história em 2022, com 2,0 bilhões de boe e reservas provadas de 10,5 bilhões de boe.
Em 2023, a Petrobras atribuiu a adição de reservas principalmente ao desempenho positivo dos ativos, destacando os campos de Búzios, Tupi e Atapu, na Bacia de Santos, e a declaração de comercialidade dos campos não operados de Raia Manta e Raia Pintada, na Bacia de Campos.
A Petrobras enfatizou que não houve mudanças significativas nas reservas devido à variação do preço do petróleo. Além disso, a empresa alcançou um índice de reposição orgânica de reservas, desconsiderando efeitos de desinvestimentos. Afinal, corresponde a 168% da produção do ano, tornando os anos de 2021 a 2023 os de maior índice de reposição orgânica de reservas em sua história, atingindo o valor de 207%. Em relação à relação entre as reservas provadas e a produção (indicador R/P), este se manteve em 12,2 anos, repetindo o valor de 2022.