A Shell anunciou uma grande reestruturação de sua operação global: o fechamento de postos para carregamento elétrico. Esta iniciativa visa substituir 1.000 postos de combustível tradicionais por estações de carregamento elétrico até o final de 2025. O objetivo é atender à crescente demanda por infraestrutura de veículos elétricos e acelerar a transição energética.
Expansão de Carregadores Elétricos
Para substituir efetivamente os postos de gasolina, a Shell focará em expandir sua rede de carregamento elétrico. A empresa planeja aumentar o número de eletropostos de sua propriedade para 70 mil até 2024, com a expectativa de chegar a 200 mil até 2025. O foco estará particularmente na China e na Europa, mercados chave para o crescimento do setor de veículos elétricos.
Implementação Gradual
O fechamento de postos para carregamento se dará de forma gradual, com a Shell prevendo encerrar cerca de 500 postos cada ano, o que representa cerca de 8% do total de suas operações de abastecimento. Os detalhes específicos sobre os locais afetados ainda não foram divulgados pela empresa.
Estratégia para o Futuro
Este movimento está alinhado com a estratégia de transição energética da Shell, que enfatiza a importância de se adaptar às necessidades energéticas emergentes. A transição de postos de gasolina para estações de carregamento elétrico reflete um compromisso com a sustentabilidade e a inovação. A Shell também destaca o papel dos carregadores de corrente direta, que proporcionam uma recarga rápida, sendo ideais para viagens longas. Ao mesmo tempo, a tendência nas cidades se orienta para o carregamento doméstico noturno, com os carregadores rápidos servindo como uma opção de emergência.
A decisão da Shell de investir em carregadores elétricos públicos, substituindo postos de gasolina, sinaliza uma mudança na indústria petrolífera e reflete a crescente adoção de veículos elétricos. Esta estratégia não só atende à demanda por soluções de mobilidade mais sustentáveis mas também visa posicionar a Shell como líder na transição para uma economia de baixo carbono.
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