Em uma ação de fiscalização na BR 232, em Gravatá, Agreste de Pernambuco, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um carro com um histórico longo de infrações de trânsito por excesso de velocidade. O veículo, um Corsa com placa quase ilegível devido ao desgaste, chamou a atenção dos agentes, desencadeando uma verificação detalhada que revelou uma situação alarmante.
Histórico de infrações e dívidas acumuladas
O motorista, que não teve o nome divulgado, estava conduzindo com uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 2019, acumulou nada menos que 80 multas por excesso de velocidade, além de um total de R$22 mil em débitos diversos relacionados ao veículo. As infrações não se limitavam apenas à velocidade; a consulta ao sistema indicou 85 autuações em aberto, incluindo problemas com o licenciamento atrasado e condições inadequadas de manutenção, como pneus desgastados.
Medidas adotadas pela PRF
Diante das várias irregularidades constatadas, os agentes da PRF emitiram novas autuações e apreenderam o carro, levando o veículo para o pátio, uma medida necessária para garantir a segurança nas rodovias e coibir a continuidade de comportamentos de risco por parte do motorista infrator.
Implicações para a segurança viária
Este caso destaca não apenas a importância das operações de fiscalização realizadas pela PRF, mas também as consequências de negligenciar as normas de trânsito. A acumulação de multas e débitos de um veículo é um indicativo claro de um padrão de desrespeito às leis de trânsito, representando um risco não só para o motorista, mas para todos os usuários da via.
Multa por excesso de velocidade
Quando o excesso de velocidade é de 20% a 50% acima do limite permitido, a infração é grave. Portanto, são cinco pontos na carteira e R$ 195,23 de multa. Por fim, se o motorista exceder a velocidade máxima em mais de 50%, a multa é de R$ 880,41. Ou seja, três vezes o valor da penalidade gravíssima (R$ 293,47).