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Vale refina critérios de novo CEO para evitar influência política

Vale enfrenta queda de ações após renúncia de conselheiro
(Foto: Divulgação/Vale).

Após a confirmação de que Eduardo Bartolomeo permanecerá como presidente da Vale até dezembro deste ano, a mineradora inicia um período para definir quem será o futuro CEO. A preocupação principal gira em torno das possíveis pressões políticas que a empresa poderia enfrentar novamente. Durante uma reunião do conselho de administração na última sexta-feira (8), várias condições foram estabelecidas para orientar a escolha do novo líder, visando fortalecer a governança e evitar influências externas.

As diretrizes enfatizam a procura por um executivo com autonomia e habilidades específicas para a posição. Segundo fontes próximas ao conselho, o perfil ideal é de alguém que possua uma ampla experiência no setor de mineração e uma boa capacidade de comunicação com autoridades. Com essas medidas, a empresa espera proteger o processo de seleção de futuras investidas políticas.

Uma parte dos conselheiros expressou a preferência por candidatos que não estejam vinculados às empresas dos atuais acionistas. Com isso, a Vale iniciará a contratação de uma firma de seleção de executivos, responsável por criar uma lista inicial de candidatos. Esta lista será progressivamente reduzida até a definição do novo CEO da Vale. A intenção é começar com uma seleção ampla, refinando as opções até chegar a uma lista tríplice.

A reunião que decidiu pela extensão do mandato de Bartolomeo até o final do ano foi marcada por discussões prolongadas e concluída com uma decisão majoritária. Dois conselheiros independentes se posicionaram contra a proposta, que também prevê a participação de Bartolomeo no processo de transição e sua permanência como consultor até dezembro de 2025.

Bartolomeo enfrentará desafios até o final de seu mandato, incluindo a consolidação da Vale Base Metals e a negociação de um acordo de reparação para o desastre de Mariana. A escolha de manter Bartolomeo no cargo reflete o desejo dos acionistas de evitar interferências por parte do governo.

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