Os títulos soberanos voltaram ao centro das atenções após o Tesouro Nacional captar US$ 1,75 bi no mercado externo. A emissão inclui o Global 2056, novo benchmark de 30 anos que reforça a confiança de investidores e orienta emissões privadas brasileiras.
O Brasil enfrenta um dilema econômico intrigante: enquanto a inflação apresenta sinais de alívio, o déficit do setor público atinge R$ 66,6 bilhões, o segundo pior resultado histórico para julho. Essa fragilidade fiscal não apenas pressiona a dívida pública, que já alcançou 77,6% do PIB, mas também limita a capacidade do Banco Central de reduzir os juros, mantendo a Selic em 15% ao ano. O contraste entre a queda dos preços e o aumento da dívida projeta um cenário de incerteza, com crescimento fraco e custos elevados de capital. Descubra como isso impacta a economia nos próximos anos.
A dívida da Venezuela com o Brasil ultrapassa R$ 10 bilhões e não é paga desde 2017. O governo brasileiro desembolsou R$ 5,3 bilhões para cobrir o calote, enquanto os juros aumentam a dívida. Essa situação complica as relações diplomáticas e dificulta novas negociações. Especialistas alertam sobre os riscos de apoiar regimes instáveis.
O crescimento da arrecadação impulsionou o superávit das contas públicas em janeiro, mas as despesas previdenciárias seguem pressionando o orçamento.
A dívida pública federal subiu 12,2% em 2024, atingindo R$ 7,3 trilhões. O crescimento foi impulsionado pela apropriação positiva de juros e emissões líquidas. A relação dívida/PIB chegou a 76,1%, enquanto a reserva de liquidez recuou para R$ 860,1 bilhões
O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou que o déficit primário de R$ 44 bilhões em 2024 foi o segundo melhor da década, atrás de 2022. Ele defendeu declarações de Lula e afirmou que novas medidas fiscais podem ser adotadas
O Governo Central encerrou 2024 com um déficit primário de R$ 43 bilhões (0,36% do PIB), bem abaixo do previsto. O resultado foi impactado por enchentes no RS e gastos obrigatórios, mas contido por alta arrecadação e corte de despesas dentro do arcabouço fiscal
O Propag permite renegociação das dívidas estaduais, com impacto estimado de -R$ 105,9 bi a +R$ 5,5 bi até 2029. Estados podem parcelar débitos em 30 anos, com juros de 0% a 2% e abatimento ao transferir ativos ou priorizar investimentos em áreas essenciais
A B3 e o Tesouro Direto atualizaram as regras da taxa de custódia. Pagamento só ocorre em vendas, vencimentos ou pagamentos de juros dos títulos.
A partir de 31 de dezembro, a cobrança de taxa de custódia no Tesouro Direto será feita apenas nas movimentações dos títulos, como resgates ou pagamento de juros. A taxa de 0,2% incidirá de forma proporcional ao período da aplicação
Em novembro, a Dívida Pública Federal subiu 1,85%, ultrapassando R$ 7,2 trilhões. A dívida interna aumentou principalmente por títulos corrigidos pela Selic. A dívida externa subiu 4,78% devido à valorização do dólar. A dívida está dentro das previsões para 2024
Em novembro, as vendas líquidas do Tesouro Direto somaram R$ 2,462 bilhões, o segundo maior saldo da história. Títulos atrelados ao IPCA lideraram as vendas. O estoque total alcançou R$ 150,8 bilhões, com alta de 19,5% em relação a 2023
Greve do Tesouro Nacional interrompe pela terceira vez o Tesouro Direto em outubro, afetando investidores e operações no mercado financeiro.
O BNDES realizará a maior transferência de recursos ao Tesouro Nacional, superando o lucro contábil de 2023 e estabelecendo um novo recorde.
A Dívida Pública Federal do Brasil atingiu R$ 7,067 trilhões em junho, um aumento de 2,25% em relação a maio, conforme dados do Tesouro Nacional.
